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Notícias - Gerenciamento de Projetos e Obras

As tendências do mercado de gerenciamento

16/08/2014

 

A Gestão de Projetos é uma das áreas que mais cresce e ganha importância no mercado profissional, atualmente. Em uma pesquisa desenvolvida pelo PMI (Project Management Institute), instituto que formula padrões profissionais de Gestão de Projetos, e que inclui a visão de altos executivos de várias organizações sobre o setor, constatou que 92% dizem que utilizar Gerentes de Projetos profissionais é um modo efetivo de garantir sucesso dos projetos.

A Planservice é, na verdade, uma Gerenciadora de Projetos e Obras, de acordo com o consultor PMP (Project Management Professional), João Petrocelli, gerenciar projetos exige uma série de competências de visão e estratégia, planejamento e controle iterativo, execução com foco único em resultados e capacidade motivadora das equipes. "Enfim, em projetos não há tempo para perder, nós não teremos este serviço novamente para que possamos nos beneficiar da curva de aprendizado.  Portanto, nós, os Gerentes de Projeto, não temos espaço para errar."
 
Por esta particularidade é que uma metodologia é tão importante. Método, processo e boas práticas. As certificações de associações de Gerenciamento de Projetos e Obras como o PMI (Project Management Institute), a AACE (American Association for Cost Engineers), a RICS (Royal Institute of Chartered Surveyors) a CMAA (Construction Managment Association of America), entre outras, são algumas das tendências do mercado de gerenciamento que já estão sendo bastante solicitadas.
 
Para uma Gerenciadora de Obras, ou qualquer outra empresa que trabalhe com projetos, possuir pessoal certificado garante que estes tenham conhecimento das boas práticas.
 
"Minha experiência pessoal com o PMI foi muito gratificante. Depois que me certifiquei ampliei minha rede de contatos, discuti e aprendi mais sobre diversos assuntos específicos de planejamento e gerenciamento." Contou Petrocelli.
 
Outra tendência que promete mudar os rumos da construção civil é a plataforma BIM. O BIM faz parte de toda a vida do edifício. O que quer dizer isso? É feito no programa desde a viabilidade do empreendimento até a concepção do edifício, ou seja o projeto em si. A gerente de projetos da Planservice, Adriana de Souza, conta que o BIM faz uma coisa muito legal, "a gente chama de clash, que é a compatibilização de projeto. Então você vai lançando os dados no BIM e ele te mostra se tem alguma interferência ou irregularidade na obra. Por exemplo: eu tenho um tubo de sprinkler batendo na eletro calha, o clash detecta e sinaliza, então fica tudo evidente para você tirar essas interferências. Isso é uma coisa que muitas vezes a gente só conseguiria detectar e resolver em obra. Além disso, o melhor é que dá para ver tudo em 3D."
 
Na Planservice, o BIM está em processo de implementação e a ideia é trabalhar nos passos do 4 e 5D, do programa. O 4D é a parte de orçamentação, ou seja, o programa gera também planilhas de material e quantidade. "Esse é chamado de 4D, pois você tem o 3D do modelo e um passo a mais que é enxergar a obra sob o aspecto orçamentário." Completa Adriana.
 
Além do 4 tem o 5D, a parte de planejamento. Para essa parte, o modelo é introduzido em programas como o Navisworks, que é um programa compatível com a plataforma BIM permitindo que o planejamento seja montado a partir do modelo. O modelo pode ser construído de acordo com o cronograma. "Então eu vejo aqui no meu cronograma que eu estou começando a fundação, enquanto isso a sua fundação começa a ser desenhada. Quer dizer, ele vai renderizando de acordo com o seu cronograma. Por isso que é 5D também, é uma visão a mais do processo." Explica a gerente.
 
O BIM pode ser utilizado antes do começo de uma obra ou junto a execução dela. Durante todo o projeto é utilizado o mesmo modelo, que nasceu na primeira fase e vai se desenvolvendo por todas as outras. É possível ter um cadastro fiel da construção, do começo até o fim, desde que o modelo vá sendo atualizado. Quando acaba a obra o programa gera uma documentação padrão. "Antes a gente tinha que entregar para o pessoal da manutenção aquele monte de plantas em papel. Agora, sendo capacitado para operar o modelo, eles verão todos os detalhes na máquina deles." Explica Adriana.
 
"Já estamos iniciando neste segundo semestre a utilização do BIM nos seus processos tendo investido em equipamento e softwares para isso.É visível que chega uma hora que vira necessidade, já não se pode mais fazer como antigamente." Complementa Adriana.

 

Por Tatiana Carvalho


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