A utilização de drones, ou veículos aéreos não tripulados (VANTs), vem se tornando cada dia mais comum em atividades comerciais, industriais e na prestação de serviços. O que era exclusividade do exército, também está presente em diversos setores, chegando agora ao mercado da construção civil.
Nesse segmento, essa avançada tecnologia auxilia nos primeiros estudos que envolvem o desenvolvimento de um projeto (levantamentos, cadastros de áreas, estudos de aspectos técnicos como insolação do local em cada horário), que irão impactar diretamente na definição do conceito arquitetônico de um determinado empreendimento.
Os drones também podem funcionar como uma ferramenta eficaz na comercialização de imóveis. Antigamente, a venda de um imóvel era realizada a partir de uma planta baixa ou de perspectivas de fachadas. Atualmente, a tecnologia permite somar ao esforço de venda um "tour" virtual, inclusive pelo apartamento decorado.
Durante a execução das obras, o equipamento pode coletar imagens de diversos ângulos do canteiro, armazená-las e, posteriormente, disponibilizar no site da incorporadora ou construtora, permitindo aos clientes, por exemplo, observar o entorno do empreendimento, além dos detalhes do andamento das obras.
Outra possibilidade é que os drones conectem os envolvidos com a execução de uma determinada obra, enviando registros fotográficos periódicos e personalizados conforme a necessidade de cada cliente.
No mercado nacional, os primeiros testes já estão sendo realizados por algumas construtoras em obras nas cidades de São Paulo/SP e Curitiba/PR, mas os drones ainda estão sob regulamentação.
Não existe um cadastro preciso quanto ao número de equipamentos em operação por aqui ou no exterior, mas estima-se que a quantidade de voos desses veículos tenha duplicado de 2012 para 2013. O uso dos VANTs ainda está sendo debatido mundialmente, em razão de temas como a invasão de privacidade e controle do espaço aéreo.